Uma das maiores especulações sobre a série "The Walking Dead", cuja sexta temporada estreou mundialmente no último dia 11, paira sobre a sexualidade de Daryl Dixon, o personagem durão interpretado por Norman Reedus que, em cinco temporadas, ainda não transou com ninguém.
Afinal, Daryl finalmente irá para a cama com alguém nesta temporada?
"Veja, não é algo que eu anseie, mas tampouco é algo que eu recuse.
Talvez ele esteja transando com alguém neste exato momento. Mas estou
aberto ao que os roteiristas tiverem preparado para o personagem", disse
o ator em conversa com jornalistas em Nova York, insinuando em seguida
que talvez ele transe com Glenn, personagem de Steven Yeun, que estava
ao seu lado.
"Toda a ação fica com ele mesmo", brincou, ao que Yeun respondeu: "Não vou comentar sobre isso." Ambos riram.
"E se ele for gay?", questionou a reportagem do UOL.
Reedus não se intimidou: "Há uma insinuação sobre isso também, e, como
eu disse, estou aberto a tudo, como ator, claro." (risos)
Se analisarmos a história de Daryl e toda a opressão que ele sofreu de
seu irmão para ser machão, forte, duro, não seria totalmente descabido
que o personagem fosse, na verdade, um gay enrustido. No entanto, como
frisou o ator, até agora há apenas um indÃcio.
Morte e vida em cena
Para Reedus, Daryl dificilmente se entregaria à morte (ou aos zumbis),
dilema enfrentado por muitos personagens da série. "Não acho
que Daryl vá desistir em algum momento. Não é o tipo de pessoa que ele
é. Eu não vejo ele como um cara que se ofereça em sacrifÃcio. Vejo mais
ele como um cara que possa, em determinado momento, ir embora, sumir.
Mas para de lutar nunca."
Quem
acompanhou o final da temporada cinco também presenciou a uma das cenas
mais dramáticas protagonizadas pela atriz Sonequa Martin-Green, que vive
a personagem Sasha. Após jogar um grupo de zumbis mortos em uma cova,
ela deita sobre os cadáveres e reflete sobre sua existência.
Na entrevista, a atriz revelou algo que o público não percebeu, mas que
talvez tenha sido um fato responsável pela carga dramática impressa
àquele momento da história:
"Bem, aquilo foi
uma experiência incrÃvel e desafiadora, para dizer o mÃnimo. Era eu,
como Sasha, abraçando a morte, acreditando que era o que eu merecia, que
era a coisa certa para mim. Acontece que eu estava grávida de oito
meses naquele momento. Não consigo explicar como aquilo me afetou. Viver
em um mundo onde tudo é morte e carregar uma vida dentro de mim ao
mesmo tempo. Honestamente não tenho palavras para descrever. Mas
definitivamente aquilo me moldou como mulher, como atriz, como mãe e
como mulher. Foi muito graficamente no fim das contas."
Obrigado pela visita Walker!
Créditos: Uol
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